PARTILHA

Hoje pela manhã, após a reunião de oração das mães, eu conversava com uma amiga e ela dizia algo muito rico, que quero partilhar com você.
Falávamos de algo que temos em comum, o cuidado para com o nosso esposo. E que esse cuidado é muito semelhante ao de uma mãe para com seu filho, porque é carregado de carinho e afeto.
Em seguida ela fez uma observação, bem descontraída e, aparentemente, óbvia e bem lógica, mas eu nunca havia pensado. Ela dizia que essa atitude gera em nosso esposo uma “dependência”, e que, por isso, é bom começarmos já no início do casamento com este cuidado, se queremos tê-lo por perto.
Quando eu a ouvi dizer isto, uma luz se acendeu dentro de mim e fiquei pensando nos significado da palavra “dependência” neste contexto.
Penso que essa “dependência” não significa uma dependência robótica, mas o “querer estar juntos” para partilhar cada detalhe do dia, para dividir os momentos de alegria, as conquistas, as derrotas. Por isso cuidamos um do outro. Podemos, então, trocar a palavra “dependência” pelas palavras “gosto” e “prazer” de estarmos juntos. Se eu quero ter alguém por perto, preciso ser agradável. Como posso colher aquilo que não plantei?!
Como é bom, para nós mulheres, termos um ombro amigo. Alguém que nos escute, mesmo que não tenha nada a dizer, mas que está ali perto de nós.
Na vida tudo é conquista. Se queremos ser amadas, precisamos começar; dar o primeiro passo. Sabemos que temos mais facilidade que os homens para expressar o afeto, então, porque não usar este talento que Deus nos deu a favor do matrimônio, e, consequentemente, a nosso favor?! O retorno, mesmo que demore, ele chega.
Termino dizendo para você o que esta amiga me disse pela manhã, “É bom começarmos o mais breve possível!”. E, ainda acrescento às palavras dela: “Que o amor seja demonstrado com gestos concretos!”