Esta confraternização acontece todos os anos. Nesse dia, fazemos um coffee break e cada uma de nós leva algum prato saboroso ou um café especial, um suco. Enfim, são quitutes preparados com muito amor. É um dia de louvor a Deus e partilha das graças recebidas durante o ano todo. É também um momento bem descontraído e alegre.
Neste ano, a Cleuza sugeriu que fizéssemos um amigo secreto; o sorteio aconteceria na hora e nós levaríamos algum tipo de chocolate ou bombons para presentearmos a nossa amiga secreta. Estes presentes que você vê nas fotos, foram algumas das delícias que nós ganhamos.
Tivemos a alegria de termos a presença da Maíra, uma jovem muito simpática, linda e feliz, filha da Cleuza, que esteve presente conosco vivendo este dia especial. Nos ajudou a rezar, a cantar e contribuiu com as partilhas.
Muitas partilhas ricas tivemos durante o nosso café, inclusive uma história engraçada e triste ao mesmo tempo, mas com um gesto muito lindo. A Cleuza contava-nos que havia ido ao cemitério para visitar o túmulo do Pe Bernarde. Algo que ela costuma fazer quando precisa pedir a sua intercessão para uma graça especial.
Ela disse que todas as vezes que vai até lá, pede licença para o morador do túmulo vizinho e se senta sobre o local e fica lá "batendo" o maior papo com o padre Bernarde. É bom dizer também que ela já tinha o hábito de conversar com ele, quando ele era vivo. Ela sempre dizia para ele nunca abandoná-la e ele prometeu que sempre estaria ao seu lado, então, quando ela precisa de sua ajuda vai até o cemitério.
Nesse dia, enquanto ela conversava com ele e ia falando das suas necessidades, olhou para o chão e viu uma cartinha caída. Pensou e disse ao padre: "Olha padre, tem uma cartinha caída no chão. Vou pegar e ler para o senhor; deve ser alguém precisando da tua ajuda também!".
Conforme ela foi lendo, foi percebendo que o seu problema era pequeno diante da dor daquela mãe, que pedia ao padre Bernarde para rezar pela sua filha E. de dezessete anos, dependente química.
Diante desta súplica, a Cleuza, com seu coração de mãe, deixou de olhar para si e se voltou para a necessidade daquela mãe, para suplicar por esta jovem também. Nesta hora a Cleusa se vira para o padre e diz assim: "Olha padre, o senhor pode deixar o meu problema de lado porque ele é muito pequeno diante deste pedido. Atende esta mãe, pois ela está muito aflita!"
Esta é uma história real e muito frequente em nosso grupo de mães. Nós temos orado, não apenas pelas nossas necessidades, mas pela necessidade das mães que vão até lá. Inclusive por aquelas, que, por algum motivo, deixaram de estar conosco.
Rezamos a Deus que tenha misericórdia de todas as famílias. Pois sabemos das lutas que elas enfrentam.
Mais uma vez te faço o convite: "JUNTE-SE A NÓS. VENHA ORAR PELOS TEUS FILHOS E POR TODA A TUA FAMÍLIA!!!". Você verá como Deus atende o apelo de uma mãe, e, principalmente, de várias mães reunidas no mesmo local.
F E L I Z N A T A L
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